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O suicídio é um ato definitivo para um problema temporário


O suicídio é um ato definitivo para um problema temporário. (Schneidman, 1993).


Na última segunda-feira, 30/09 aconteceu o evento Processos autodestrutivos e bem estar na infância e na adolescência, no Teatro Sérgio Cardoso, coordenados pela Dra Karina Fukumitsu, Almir e Carla Vicentini, Fátima Martucelli, Maria Eduarda Loureiro Kapáz Como, Mônica Manir, Luciana Coen e Pós graduação da USCS como encerramento ao Setembro Amarelo, e assuntos como bullying, cyberbullying e automutilação também foram abordados.


A Dra Karina, suicidologista, que na infância e juventude conviveu com tentativas de suicídio de sua mãe, e na época sentia-se perdida no que fazer, buscou nisso motivação para aprendizagem e forma de compartilhar conhecimento.

Em sua ampla bibliografia, ela refere que não temos como pensar no suicídio como um ato de egoísmo, mas sim, como ato de comunicação de um intenso sofrimento psíquico e de uma dor sentida e não consentida. Diz ainda que a pessoa que tenta o suicídio talvez não queira se matar por inteiro, e sim uma parte, destacando a ambivalência, uma das características do comportamento suicida apontadas pela Organização mundial da Saúde.


Dessa forma, devemos acolher tanto a pessoa que tenta o suicídio como os enlutados por suicídio, nomeados como sobreviventes. O não julgamento, respeito, tolerância, estar junto e entender que não teremos explicações sobre a morte por suicídio, são primordiais em ambas as situações.

Salienta o ensinamento de Jean Paul-Sartre que diz que "não importa o que fizeram com você. O que importa é aquilo que você faz com aquilo que fizeram de você".


O que fazer quando há uma tentativa de suicídio?


• Aja o mais rápido possível. • Fique com a pessoa e procure não deixa-la sozinha • Comunique o médico da família; • Garanta que a pessoa esteja em um ambiente seguro; • Gerenciar e orientar; • Não questionar a ação da pessoa, pois ela encontra-se em um estado de perturbação;; • Retire os medicamentos de casa; • Entrar em contato com os profissionais de saúde.


A melhor ação é o acolhimento.


O CVV – Centro de Valorização da Vida realiza apoio emocional e prevenção do suicídio, atendendo voluntária e gratuitamente todas as pessoas que querem e precisam conversar, sob total sigilo por telefone 188, email e chat 24 horas todos os dias.


Fonte:


Dr Nilton César

Neuropediatra CRM/SP 141966 RQE 51484-1



"O nosso cérebro é o melhor brinquedo já criado: nele encontram-se todos os segredos, inclusive o da felicidade."
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